terça-feira, 2 de novembro de 2010
NÃO SEI
Não sei onde começa o céu e nem acaba.
O infinito se dissolve como números na névoa.
Vou-me, porque a voz que chama é a mesma que chamava.
Será a mesma, acaso, a mão que ainda me leva?
Alphonsus de Guimaraens Filho
In: Só a noite é que amanhece
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