terça-feira, 2 de novembro de 2010

É O MAR. . .



É o mar que permanece – é sempre o mar
das esperas, que acende
os olhos,
para no exausto coração deitar
o silencio das praias e das ondas
a lassidão; é o mar que permanece
e faz da solidão da criatura
a solidão da água
que a circunda.



Alphonsus de Guimaraens Filho
In: Antologia Poética

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