Vinha caindo a tarde. Era um poente de agosto.
A sombra já enoitava as moutas. A umidade
Aveludava o musgo. E tanta suavidade
Havia, de fazer chorar nesse sol-posto.
A viração do oceano acariciava o rosto
Como incorpóreas mãos. Fosse mágoa ou saudade,
Tu olhavas, sem ver, os vales e a cidade.
- Foi então que senti sorrir o meu desgosto…
Ao fundo o mar batia a crista dos escolhos…
Depois o céu… e mar e céus azuis: dir-se-ia
Prolongarem a cor ingênua de teus olhos…
A paisagem ficou espiritualizada.
Tinha adquirido uma alma. E uma nova poesia
Desceu do céu, subiu do mar, cantou na estrada…
Manuel Bandeira
Olá Maria Madalena!
ResponderExcluirÉ um prazer ler este lindo poema! Obrigado. [sorrio]
Abraços.
“Para o legítimo sonhador não há sonho frustrado, mas sim sonho em curso” (Jefhcardoso)
Convido para que leia e comente “ONDE OS FRACOS NÃO TÊM VEZ” no http://jefhcardoso.blogspot.com/
Gosto de Manuel Bandeira e este poema confirma a minha eleição. Quem não gosta de um sorriso tão poético?
ResponderExcluirGostei deste espaço e quero voltar.
Beijo
Graça
Hoje vim visitar e deparei-me com o Manuel Bandeira!
ResponderExcluirUm delicioso encontro!
Bjsss
Estimada, Maria Madalena.
ResponderExcluirTemos em comum, o seu nome, com o da minha irmã. Estou grato e honrado de voce está no meu blogue. Em retribuição, estou seguindo o seu blogue. Felicitações. Tenha uma semana agradavel
Meu nome é António Batalha, estive a ver e ler algumas coisas de seu blog, achei-o muito bom,dou-lhe os parabéns, espero vir aqui mais vezes. Meu desejo é que continue a fazer sempre o seu melhor, dando-nos boas mensagens.
ResponderExcluirTenho um blog Peregrino e servo, se desejar visitar ia deixar-me muito satizfeito.
Ps. Se desejar seguir meu blog será uma honra ter voce entre meus amigos virtuais,mas gostaria que não se sinta constrangido a seguir, mas faça-o apenas se desejar, decerto irei retribuir com muito prazer. Siga de forma que possa encontrar o seu blog.
Deixo a minha benção e muita paz e saúde.