Onde o nítido arco-íris
sumido em estradas neutras,
se tão longe fica o longe?
Era real despertada em cores,
é viva pintada em branco.
O vento em porto remoto
se perde entre o nunca e o sempre.
Vagueio a rotina do ar
na certeza sem contacto:
-quando o encontro cancelado,
bebido na enseada morta? –
Voltará, cortado o sono,
amanhecida na imagem.
Ando o Tempo e, já nas mãos,
afago a rosa ainda autêntica.
Colombo de Sousa
In: Estágio 1964
Linda suas poesias ,ja estou seguindo te convido a me visitar e me seguir tb bjs.
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