Quando subiu o pano da minha alma,
Em toda a platéia eu era só.
Que admira, pois, que se não ouvisse uma palma,
Mas apenas um silêncio de meter dó!
........................................................................
........................................................................
E o pano desceu, já não sobre a minha alma, mas sobre muitas almas ...
Eu lá estava no meu lugar já velho;
Como um espelho diante doutro espelho,
Uma floresta de mãos batia palmas!
Anrique Paço D’Arcos
in Poesias Completa
Olá amiga, tudo bem? Teu blog está cada vez mais bonito. Só um coração sensível poderia captar e transmitir tanta poesia. Bjs.
ResponderExcluir