domingo, 11 de abril de 2010

Lágrima


Denso, mas transparente
Como uma lágrima...
Quem me dera
Um poema assim!
Mas...
Este rascar de pena! Esse
Ringir das articulações ...Não ouves?!
Ai do poema
Que assim escreve a mão infiel
Enquanto - em silêncio - a pobre alma
Pacientemente espera.


Mario Quintana
In A cor do Invisível

Nenhum comentário:

Postar um comentário