sábado, 26 de setembro de 2009
MI ALMA (Paralela)
Bajo la curva de la noche, fúnebre,
sobre la arena del desierto, cálida,
se conturba la mente del proscripto,
su pie desnudo, vacilante, marcha;
y allá en la curva fúnebre del cielo
la estrella solitaria;
y allá, sobre las cálidas arenas,
¡el oasis y el agua!
Bajo la curva del dolor, fatídica,
sobre el desierto de mi vida, trágica,
mi acongojada mente se conturba,
mi vacilante pie se despedaza;
y allá, en la curva del dolor, siniestra,
la luz de la esperanza;
y allá sobre el desierto de mi vida,
¡la resonante multitud de mi alma!.
Pedro Bonifacio Palacios
(Almafuerte)
Marcadores:
Pedro Bonifacio Palacios (Almafuerte)
'Procurando estrelas'
Faz frio! vou em busca de agasalho,
oh! lágrimas... (e luto por contê-las!)
olhos abertos, procurando estrelas,
sigo, e na estrada, minha mágoa espalho.
As flores choram lágrimas de orvalho,
lágrimas vivas, trêmulas e, ao vê-las,
vejo toda a criação chorando pelas
folhas a balançar em cada galho.
Sigo tristonho... Baila pelo espaço
o lamento das cousas que ficaram
sem um amor, sequer, para entendê-las.
Deixo um pouco de dor por onde passo...
Paro. Olho o céu. As mágoas debandaram
ante o esplendor do riso das estrelas!
Lago Burnett
In 'Estrela do Céu Perdido', l949
Assinar:
Postagens (Atom)